terça-feira, 16 de outubro de 2007

O País do Carnaval

Nascido em 10 de agosto de 1912 em Ferradas, distrito de Itabuna – Bahia, Jorge Amado com seis anos, e já alfabetizado por sua mãe, começa a freqüentar a escola e apenas quatro anos após criou um jornalzinho “A Luneta” no colégio Antonio Vieira em salvador, que era distribuído para visinhos e parentes.


No Ginásio Ipiranga dirige o jornal do grêmio da escola “A Pátria”, mas pouco tempo depois funda “A Folha” de oposição ao primeiro. Em 1927 é repórter policial no “Diário da Bahia” e trabalha também no “O Imparcial”. Ainda no mesmo ano é nomeado ogã (protetor).


Participou da Academia dos rebeldes liderados pelo jornalista e poeta Pinheiro da Veiga, que segundo Jorge Amado "uma arte moderna sem ser modernista", contra o grupo Arco & Flexa.


Em 1929 publica a novela “Lenita” em “O Jornal” com o pseudônimo Y. Karl em parceria com Dias da Costa e Edison Carneiro, que assinavam como Glauter Duval e Juan Pablo. E em 1931 é aprovado na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro no mesmo ano que publica seu primeiro romance “O País do Carnaval” pela editora Schmidt.


“O país do carnaval” é surpreendente. Jorge Amado com apenas 19 anos faz uma forte crítica aos intelectuais brasileiros. O Romance Conta a historia de Paulo Rigger Baiano que vai estudar na Europa e volta sua terra natal às vésperas da eclosão da Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas.


Paulo afirma que sua vida e a de seus amigos, no Brasil, país que não amava, eram tão inúteis quanto à de sua mãe, que nunca havia estudado. Apesar de terem tentado promover algumas modificações sociais exercendo suas profissões o clímax do grupo se da nas discussões a teoria criada por um de seus amigos na qual a felicidade só poderia ser obtida através da ignorância e que, portanto todos eles estavam fadados à tristeza.


Para conhecer o resto da biografia deste grande autor e uma analise do livro “Capitães da Areia” Acessem nosso blog na próxima terça-feira.

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